As sentenças de Jair Bolsonaro, dos ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, além do ex-chefe da agência de inteligência Alexandre Ramagem, do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid serão anunciadas num momento de especial turbulência no STF. Dos cinco julgadores, quatro receberam penalidades dos Estados Unidos na cruzada do presidente Donald Trump para tentar influenciar o julgamento e ajudar o ex-presidente. “Existindo provas acima de qualquer dúvida razoável as ações penais serão julgadas procedentes, e os réus, condenados. Havendo prova da inocência ou mesmo qualquer dúvida razoável sobre a culpabilidade dos réus, eles serão absolvidos. Assim se faz a Justiça. Esse é o papel do Supremo Tribunal Federal: julgar com imparcialidade e aplicar a Justiça a cada um dos casos concretos, independentemente de ameaças ou coações, ignorando pressões internas ou externas”, ressaltou Moraes, enquadrado pelo governo americano na chamada Lei Magnitsky como pretenso violador de direitos humanos. O ministro disse uma obviedade que, infelizmente, precisa ser lembrada e repetida.