Nos últimos anos, o Brasil desperdiçou um tempo valioso em debates estéreis que pouco ou nada contribuem para o desenvolvimento do país. Em detrimento de questões mais urgentes, como as necessárias e inadiáveis reformas estruturais, gasta-se enorme dose de energia em discussões que não interessam à imensa maioria da população, como é o caso agora da anistia aos golpistas de 8 de Janeiro. A foto ao lado, feita na terça-feira 3, captura um raro e muitíssimo bem-vindo momento de convergência institucional. Nela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além do vice-presidente Geraldo Alckmin e do líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), concedem entrevista após almoço com o presidente Lula no Palácio da Alvorada. Em pauta, medidas para evitar o colapso fiscal. Motta ressaltou a “sintonia” entre os poderes e afirmou que “o Brasil sairá maior e mais forte” com a adoção de medidas capazes de equilibrar as contas públicas.